Bacia de Campos

A UN-BC

Evolução da Exploração


As atividades de exploração na Bacia podem ser divididas em 4 fases separadas por importantes eventos exploratórios. O primeiro começou em 1968, com levantamentos de reconhecimento gravimétricos e sísmicos e continuou até 1974, resultando em 13 poços pioneiros perfurados e aproximadamente 12.000 km de sísmica 2-D. Esta fase foi caracterizada pelo uso modesto da sísmica 2-D com a tecnologia disponível na época e processamento convencional extremamente básico.

As primeiras descobertas e a confirmação dos primeiros modelos de exploração levaram ao reconhecimento do alto potencial petrolífero da Bacia. Assim, em 1974, uma segunda fase exploratória começou seguindo a primeira descoberta. As atividades exploratórias incluíram a perfuração de 434 poços (dos quais 345 exploratórios), um aumento substancial nas atividades de levantamento sísmico com produção de imagens em 3D e, após 1978, os primeiros levantamentos sísmicos com produção de imagens em 3D já feitos no Brasil. O resultado dessa s fase foi 27 novos campos e acumulações descobertos.

Um modelo inicial bem estabelecido de acumulação influenciou o sucesso da exploração após as primeiras descobertas. O emprego sistemático da sísmica 3-D em conjunto com a alta qualidade dos dados sísmicos representou um avanço importante na Bacia, otimizando as fases de exploração e desenvolvimento ao reduzir de forma substancial os custos e riscos.

A terceira fase exploratória foi iniciada pouco após a descoberta dos gigantescos campos em águas profundas de Albacora (em 1984) e Marlim (1985), com ênfase na sísmica 3-D. Esta fase, que se estendeu até o final da década de 80, se caracterizou pelo aumento substancial da aquisição sísmica com utilização de imagens em 3D empregando navios multifonte e multicorrente, incluindo software específico de aquisição que minimizou os custos e proporcionou melhor cobertura subsuperfície. A interpretação sísmica exploratória otimizou a avaliação dos campos e estudo dos reservatórios. Aproximadamente 20 novos campos e acumulações foram descobertos nesta fase e as principais descobertas foram os campos de Albacora Leste, Marlim Sul, Marimbá e Malhado. Com a descoberta do gigantesco campo de águas profundas de Barracuda, uma quarta fase exploratória se iniciou.

As descobertas da terceira fase levaram à quarta fase, caracterizada pelo uso da sísmica 3-D para guiar a exploração de áreas ainda não perfuradas. Essa campanha abriu novas fronteiras e reduziu de forma substancial os custos de descoberta e delimitação na Bacia de Campos. A introdução da pre-stack de migração em profundidade e o processamento de alta resolução orientado ao objetivo permitiram a interpretação exploratória de alto ajuste. Importantes avanços tecnológicos, como o posicionamento por GPS e o processamento a bordo ajudaram a reduzir o tempo de aquisição e processamento das imagens em 3D. Vários campos e acumulações foram descobertos e as principais descobertas foram os de Barracuda, Caratinga, Bijupirá, Marlim Leste, Espadarte, Guarajuba, Roncador, Jubarte e Cachalote.

Click e saiba mais:

Fonte: Petrobras