Bacia de Campos

A UN-BC

Tecnologia de Ponta nos sistemas de Comunicação


A Petrobras, para dar suporte às suas atividades na Bacia de Campos, tem obtido rapidez e precisão no fluxo das informações, o aumento da eficiência na comunicação e consequentemente, a agilização das decisões. Daí a opção pelo sistema digital inserindo alta tecnologia no sistema de comunicação da Bacia de Campos. O processo de digitalização implementado pela área de telecomunicações da Companhia substituiu o sistema analógico, instalado nos anos 70, por uma rede submarina de fibra óptica e enlace de rádio digital que englobam toda a cadeia de comunicação entre as várias instalações.



O sistema oferece possibilidades de transferência de imagens digitalizadas, treinamento remoto, interligação de redes locais e supervisão remota de plantas industriais, oferecendo suporte de última geração para o fluxo de dados, e ao desempenho das aplicações de informática às plataformas da Bacia de Campos, através de 474 Km de fibra óptica.

Há cinco plataformas que são repetidoras do sistema offshore: Enchova, Garoupa, P-18, P-20 e P-25. Todas as demais plataformas e navios são atendidas através dessas repetidoras. Outras unidades operando em regiões ainda pioneiras, onde não exista uma infra-estrutura instalada, são atendidas por sistemas via satélite. Graças ao processo da digitalização, também foi possível a instalação de telefones públicos, contribuindo ainda mais para a agilidade e ampliação da comunicação.

Muitas dificuldades ocorreram antes dessas conquistas tecnológicas. No final dos anos 70, o pioneirismo da Petrobras na atividade offshore, com plataformas distantes a mais de 60 Km do litoral, tornou-se um desafio para a área de telecomunicações, exigindo investimentos próprios por não serem áreas atendidas por telefonia pública.

No início das operações na Bacia de Campos, as comunicações eram feitas através de rádio SSB a partir da Base 11 (Vitória) e, posteriormente, em 1978, para a Base 60 (Macaé). O pico da Caledônia, em Nova Friburgo, com 2.219m de altitude, era utilizado como repetidora de rádio para interligação de Macaé com as plataformas da Área Sul e ainda é ponto estratégico para o enlace das comunicações de voz, dados e imagens com o Rio de Janeiro.

Algumas plataformas eram atendidas por equipamentos de telefonia rural, que permitiam a instalação de até dois canais para comunicação de voz e fax. As ligações particulares eram feitas por telefonistas, o que gerava filas e muita demora. As comunicações por escrito em terra eram feitas via telex, pois poucas plataformas tinham fax.

No início dos anos 80, as ligações para domicílios já eram feitas a partir das plataformas. Usava-se temporizadores para limitar o tempo de conversação e democratizar o uso. A trilha evolutiva segue com a integração da base em Macaé à rede de comunicação de voz da Petrobras, implantação de comunicações via satélite para transmissão de dados entre os centros de processamento de dados de Macaé e Rio de Janeiro e de voz para as plataformas, repetidora de televisão para as plataformas e acesso direto de parte dos ramais a partir da rede pública. A maior novidade da década de 80 foi a primeira experiência com fibra óptica na comunicação do Pólo Nordeste.

A década de 90 não ficou apenas marcada pelo novo sistema digital. O sistema de telecomunicações na Bacia de Campos incluiu, ainda, outros serviços que merecem registro: emulação dos terminais IBM nas plataformas; plataformas integradas à rede de comunicação de voz da Petrobras; acesso direto de todos os ramais a partir de rede pública e; implantação de central de atendimento, da TV Executiva e da vídeo-conferência.

Fonte: Petrobras