Bacia de Campos

A Bacia de Campos

A Bacia de Campos


A aventura da produção de petróleo na mais rica bacia sedimenta petrolífera do País já nasceu sob a marca da inventividade e do arrojo. Diante das pressões externas do dólar e do preço do barril, não havia tempo para fincar colunas a 123 metros de lâmina d’água. Plataformas flutuantes, que até então só serviam para perfurar poços, foram adaptadas para extrair petróleo. Era preciso produzir rápido, era preciso mostrar para os brasileiros e para o mundo que o futuro estava embaixo d’água.

Sete anos depois, em 1984, sete plataformas tinham suas bases solidamente plantadas no fundo da bacia. Mas não houve tempo para comemorar. Um novo desafio batia à porta do alojamento de cada empregado da Petrobras. Era necessário quebrar recordes mundiais, sucessivamente. Era preciso produzir, em 1984, a 383 metros; em 1992, a 781 metros e, em 2000, a 1.877 metros. Hoje o pré-sal é uma realidade..

A Bacia de Campos é a principal área sedimentar já explorada na costa brasileira. Ela se estende das imediações da cidade de Vitória (ES) até Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro, em uma área de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados.

Nesse gigantesco laboratório a céu aberto testamos as principais tecnologias offshore experimentadas no desenvolvimento de projetos de produção a profundidades d'água nunca testadas anteriormente no mundo.

O primeiro campo com volume comercial descoberto na Bacia de Campos foi Garoupa, em 1974, a 124 metros de profundidade. No ano seguinte descobrimos o campo de Namorado e, em 1976, o de Enchova. Era o começo de uma longa série. O caminho era o mar: em 13 de agosto de 1977, a Bacia de Campos deu início à sua produção comercial offshore em Enchova.

Uma de nossas inovações nesses campos foi a instalação do primeiro sistema de produção antecipada sobre uma plataforma flutuante. Com ele, reduzimos o tempo de maturação de quatro a seis anos para quatro meses.

Ganhamos em agilidade, flexibilidade operacional e uma enorme economia de investimentos. Isso permitiu iniciar a produção de óleo enquanto eram construídas as plataformas fixas definitivas que seriam instaladas posteriormente.

Foi o desenvolvimento desses sistemas que permitiu, mais tarde, extrair petróleo de águas profundas e ultraprofundas.

Em 1984 descobrimos o primeiro campo gigante em águas profundas do País, Albacora. Mais tarde surgiram outros campos gigantes, como Marlim, Roncador, Barracuda e Caratinga.

Outros campos de grande porte foram descobertos na parte norte dessa bacia, já no estado do Espírito Santo: Jubarte e Cachalote, na área que ficou conhecida como "Parque das Baleias".

Fonte: Petrobras