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Macaé comemora manutenção de veto em projeto que cria taxação do petróleo


Macaé comemora manutenção de veto em projeto que cria taxação do petróleo Macaé comemora manutenção de veto em projeto que cria taxação do petróleo

A Prefeitura de Macaé comemorou na quinta-feira (24/02) a manutenção do veto pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) ao Projeto de Lei 5190/2021. Esse Projeto de Lei institui a Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização Ambiental das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Produção de Petróleo e Gás. O prefeito Welberth Rezende se reuniu no dia 21, virtualmente, com o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Vinícius Farah e nesta quinta-feira, houve outra reunião online, desta vez entre o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Viana, Vinícius Farah, representantes de municípios e instituições para tratar dos próximos passos.

- Estamos felizes que o veto foi mantido e caso venha à Alerj um novo projeto de lei, vamos defender que seja discutido antecipadamente com as instituições de óleo e gás para que elas possam fazer seus apontamentos – pontuou Rodrigo Vianna, acrescentando que a taxa poderia onerar o mercado.

Nesta quinta-feira participaram da reunião online e durante toda a movimentação para a manutenção do veto fizeram parte representantes do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (CIDENNF); Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro); Comissão Macaé da Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Organização Nacional das Indústrias de Petróleo (ONIP).

Além disso, o encontro online foi acompanhado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Emprego e Relações Internacionais; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico; Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás Natural (ABPIP), Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) e Associação Brasileira de Empresas Prestadoras de Serviços de Petróleo (Abespetro).

As instituições que representam o arranjo produtivo do óleo e gás e as prefeituras destacaram durante todo o movimento contra o PL a insegurança jurídica gerada pelo Projeto de Lei sobre os marcos regulatórios da atividade offshore no Estado, o que poderia, com a taxa, atrapalhar o ciclo de negócios para o desenvolvimento de novos projetos de exploração e produção, impedindo contratações de mão de obra e serviços.

Fonte: SeCom Macaé