Secretários de Fazenda pedem que Congresso suspenda teto de gastos e prorrogue auxílio emergencial
Em carta divulgada ao Congresso, 18 secretários estaduais de Fazenda pediram que o auxílio emergencial e o orçamento de guerra sejam prorrogados por seis meses como medidas para enfrentar o impacto econômico da pandemia de Covid-19. A solicitação, se atendida, suspenderá a validade do teto de gastos e da regra de ouro até julho de 2021.
Eles também pedem a suspensão do pagamento de precatórios por 12 meses, até dzembro de 2021, e a possibilidade de manutenção das suspensões dos pagamentos de amortização e juros de dívidas com União, bancos públicos e instituições financeiras assim como das operações de crédito com aval da União.
O pedido dos governo estaduais um dia depois que os candidatos do governo à presidência da Câmara e do Senado, respectivamente o deputado Arthur Lira (PP/AL) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG) defenderam a prorrogação do auxílio emergencial. Agora são cada vez mais vozes pedindo que o governo flexibilize o rigor fiscal.
Tebet tenta conquistar apoio do mercado prometendo manutenção do teto
Na contra-mão está a candidata do MDB no Senado. Simone Tebet teria nesta tarde reunião com economistas de linha liberal, como Elena, Armínio Fraga, Edmar Bacha e o ex-secretário do Tesouro do governo bolsonaro, Mansueto Almeida, para debater um caminho para evitar a quebra do teto de gastos e tranquilizar o mercado, ainda que ela também defenda a prorrogação do auxílio.
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Fonte: EP BR