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Três grupos estrangeiros devem fazer propostas por refinaria da Petrobras


Refinaria Landulpho Alves Refinaria Landulpho Alves

Três grupos estrangeiros devem fazer propostas por refinaria da Petrobras

Fundo árabe Mubadala e chinesa Sinopec deverão apresentar ofertas por unidade na Bahia. Venda pode ser concluída até fim do ano

A Petrobras deverá concluir a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, até o fim deste ano, de acordo com executivo próximo à  operação.

Segundo   a fonte,   entre as propostas esperadas estão a do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala, a da refinadora chinesa Sinopec  e a do indiano Essar Group.

Para não atrasar mais seus planos de venda de parte de suas refinarias, a Petrobras também marcou para o próximo dia 13 de agosto a entrega das propostas vinculantes para a Refinaria do Paraná (Repar).

A Petrobras  havia suspendido temporariamente, por conta da pandemia,  desde fins de março o processo de venda de oito refinarias que, juntas, têm capacidade de processar 1,1 milhão de barris por dia de petróleo -- 50% da capacidade da companhia.

Mas decidiu retomar os processos da Rlam e Repar por estarem mais adiantados.

Nas demais refinarias, as etapas da venda estão mais atrasadas  porque as empresas interessadas não chegaram a visitar as unidades por causa do isolamento social causado pela  pandemia.

Tanto a Petrobras como os interessados estão aguardando uma melhora da situação da pandemia  no país para poder realizar essas visitas.

A Rlam é uma das maiores refinarias do Brasil, com  capacidade para processar 323 mil barris por dia,, cerca de 14% da capacidade total de refino do país. Estão incluídos na venda da refinaria a infraestrutura local, com dutos e terminais.

A  fase de apresentação das propostas vinculantes é uma das mais importantes para a conclusão do processo de venda de ativos.

Nessa fase, as empresas já realizaram auditorias jurídicas,  contábeis e técnicas. Na fase vinculante a empresa interessada apresenta  uma proposta com preço final, e pode colocar alguns detalhes no contrato  para se proteger, por ter visto alguma questão jurídica, tributária ou de mercado apurada nas auditorias realizadas.

De acordo com um executivo  próximo das negociações,  a atual queda do consumo e redução dos preços do petróleo não deverão afetar os valores a serem apresentados nas propostas pelos interessados.

Isso porque na área de refino no Brasil  tem um mercado cativo bastante significativo. A fonte acredita que os interessados não deverão reduzir suas propostas por conta da Covid-19.

A Petrobras confirmou que se encerra nesta quinta-feira o prazo para a entrega das propostas vinculantes para a Rlam.

'Due dilligence'
A empresa esclareceu  que a venda dos ativos de refino não foi suspensa, mas foi postergado  o recebimento das ofertas vinculantes  devido às medidas de prevenção ao coronavírus, "de forma a assegurar a efetiva realização da due diligence (levantamento   de informações sobre uma oportunidade de negócios que o investidor realiza  para poder avaliar os riscos da  transação)  por parte dos potenciais compradores."

Em nota, a estatal  destacou que "reforça o seu engajamento no projeto de venda dos ativos de refino e seus respectivos ativos logísticos, conforme estipulado em seu Plano Estratégico 2020-2024."

IMPORTANTE SABER:

Durante a pandemia as empresas de óleo e gás continuam operando, contratando, e realizando negócios, buscando retomar rapidamente o crescimento.

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Fonte: O Globo