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Em Maricá (RJ), petróleo banca um dos maiores programas de renda básica do mundo


Em Maricá (RJ), petróleo banca um dos maiores programas de renda básica do mundo Em Maricá (RJ), petróleo banca um dos maiores programas de renda básica do mundo

Com royalties e participação especial na produção de petróleo na Bacia de Santos, a cidade de Maricá, no Rio de Janeiro, tem orçamento para implementar um dos maiores programas de renda básica do mundo.

Este ano, o Paço comandado por Fabiano Horta (PT) contará com receita de R$ 1,9 bilhão para executar o programa que distribui, desde o final de 2019, R$ 130 por mês para cada morador da cidade.

Segundo reportagem da BBC Brasil, desde dezembro passado, 40 mil pessoas que recebem até 3 salários mínimos de renda familiar já receberam os R$ 130, e a ideia é expandir o pagamento do benefício para todos os habitantes de Maricá, não importa se rico ou pobre, até 2022.

O custo dessa fase inicial é de R$ 62,4 milhões ao ano. Mas o pagamento é feito numa moeda criada em 2014 para estimular a economia local, a “mumbuca”. A moeda social é aceita em 3 mil estabelecidos credenciados, como mercados, farmácias e lojas de sapatos.

Segundo a BBC, críticos da proposta dizem que, “além de cara e inviável para a maioria dos governos, ela é menos eficiente na redução de desigualdades e criação de oportunidades do que programas de renda focados nos mais pobres e na qualificação das pessoas.”

Além disso, há outro impasse no Supremo Tribunal Federal. Está previsto para abril deste ano o julgamento da ação que discute a distribuição igualitária dos recursos do petróleo para todo o País, sem favorecimento às regiões produtoras.

Maricá poderá perder, com isso, 69% das receitas com royalties e participação especial. Mantida a regra atual, a cidade poderá receber R$ 4,7 bilhões nos próximos quatro anos.

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Fonte: Jornal GGN