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As Bacias brasileiras de óleo e gás


As bacias produtoras brasileiras

Empresa integrada de energia, a Petrobras atua em diversos campos.

Com suas plataformas buscam petróleo nas profundezas do oceano. Com as refinarias, oferecem produtos variados que reúnem praticidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente.

Conheça a abaixo o perfil das bacias de onde sai o óleo e gás que movimenta a máquina Petrobras

Bacia de Campos

A bacia de Campos é a principal área sedimentar ja explorada na costa brasileira. Ela se estende das imediações da cidade de Vitória-ES até Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro, em uma área de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados.

Nesse gigantesco laboratório a céu aberto a Petrobras testou as principais tecnologias offshore experimentadas no desenvolvimento de projetos de produção a profundidade d'água nunca testadas anteriormente no mundo.

O primeiro campo com volume comercial descoberto na Bacia de Campos foi Garoupa, em 1974, a 100 metros de profundidade. No ano seguinte a Petrobras descobriu o campo de Namorado e, em 1976, o de Enchova. Era o começo de uma longa série. O caminho era o mar.

Uma das inovações da Petrobras nesses campos foi a instalação do primeiro sistema de produção antecipada sobre uma plataforma flutuante. Com ele, reduziu-se o tempo de maturação de quatro a seis anos para quatro meses.

A Petrobras ganhou em agilidade, flexibilidade operacional e uma enorme economia de investimentos. Isso permitiu iniciar a produção de óleo enquanto eram construídas as plataformas fixas definitivas que seriam instaladas posteriormente.

Foi o desenvolvimento desses sistemas que permitiu, mais tarde, extrair petróleo de águas profundas e ultraprofundas.

Em 1985 a Petrobras descobriu o primeiro campo gigante no mar, Albacora, em águas além de 2.000m de profundidade. Mas tarde surgiram outros campos gigantes, como Marlim, Roncador, Barracuda e Caratinga.

Outros campos de grande porte foram descobertos na parte norte dessa bacia, ja no estado do Espírito Santo: Jubarte e Cachalote, área que ficou conhecida como "Parque das Baleias".

Bacia de Santos

Um pouco mais da metade da área explorada na bacia está em lâminas d'água profundas - acima de 300 metros - e ultraprofundas - acima de 1500 metros. E é na bacia de Santos que a Petrobras encontrou e superou o primeiro desafio de ultrapassar uma profundidade de 7.500 metros na perfuração exploratória dos campos do pré-sal.

A bacia é dividida em cinco pólos de produção no mar: Merluza, Mexilhão, Uruguá, Sul e Pólo Pré-sal.

As áreas do pré-sal ja identificadas na bacia são: Tupi, Júpiter, Iara, Carioca, Bem-Te-Vi, Guará, Parati, Caramba e Azulão.

Bacia do Espírito Santo

A produção dos campos de Camarupim, Canapu, Golfinho e Peroá são peças importantes para o fornecimento de gás natural nacional.

O campo de Fazenda Alegre, o maior volume terreste do Espírito Santo, foi descoberto em 1996. Depois dele, novas descobertas em terra: como Inhambu, em 2005, Tabuiaiá e Saíra, em 2006, e Jacutinga, em 2008.

A produção de óleo no mar iniciou em 1978 no campo de Cação, enquanto as descobertas de gás natural tiveram destaque com os campos marítimos de Cangoá, em 1988, Peroá, em 1997, e Canapu, em 2005.

A primeira reserva de óleo leve na plataforma continental capixaba foi descoberta nas águas profundas do campo de Golfinho, em 2002.

Bacias do Jequitinhonha, Camamu - Almada - Recôncavo - Tucano

O óleo e gás natural que a Petrobras produz nas bacias da Bahia, ao contrário do que se possa supor, ainda estão longe de esgotar. O volume dos reservatórios ainda é maior que a produçao acumulada desde a década de 1940.

Candeias, o primeiro campo comercial descoberto no país, em 1941, permanece em atividade. O mesmo caso para os campos João Terra, de 1947, e água Grande, de 1951.

O desafio da Petrobras ao trabalhar com campos mais antigos é o de encontrar constantemente novas tecnologias capazes de aumentar a recuperação dos campos e prolongar ao máximo sua vida útil.

Atualmente, a Petrobras explora, desenvolve e produz petróleo e gás em concessões situadas nas bacias sedimentares de Tucano, Recôncavo (terrestres), Camamu-Almada e Jequitinhonha (marítimas). Essa área se estende por cerca de 135.400 km².

Bacia de Sergipe e Alagoas

Se hoje a Petrobras é considerada referência em exploração e prudução de petróleo em águas profundas e ultraprofundas, deve-se muito à equipe pioneira do campo de Guaricema. Nele foram testadas as primeiras tecnologias voltadas aos campos marítimos.

Foi no campo de Guaricema que se produziu pela primeira vez na plataforma continental, em 1968.

Outro destaque é o campo de Carmópolis, o maior volume de reservas do país e o primeiro descoberto na bacia sedimentar de Sergipe-Alagoas, em 1963.

Em 2007, o campo de Piranema começou a produzir. Ele marcou uma nova fronteira para o Nordeste brasileiro: a produção de óleo leve e em águas profundas.

Uma inovação adotada para esse campo foi a instalação do primeiro sistema flutuante de produção, armazenamento e exportação de óleo redondo no mundo. O projeto visa minimizar os efeitos da oscilação das ondas do mar.

A produção no estado de Alagoas é básicamente terrestre, com destaque para a produção de gás. O único campo marítimo da bacia localizado nesse estado é o de Corupi.

Bacia Potiguar

Com campos em águas rasas e campos terrestres, a região de Rio Grande do Norte e do Ceará é a maior produtora de petróleo onshore (em terra) do Brasil . A Petrobras atua no Rio Grande do Norte desde 1951. O primeiro campo descoberto foi o de Ubarana, na costa de Guamaré, em operação desde 1976.

No Ceará a empresa começou suas atividades em 1967 e o primeiro campo descoberto foi Xaréu, em 1977.

O primeiro poço terrestre entrou em operação em dezembro de 1979 e permanece em atividade, com a diferenção de ser movido a energia solar.

Após uma sequência de descobertas de novas jazidas, o Rio Grande do Norte se tornou o maior produtor terrestre de petróleo no Brasil.

Canto do Amaro é o maior campo terrestre em produção no país e entrou em operação no ano de 1986.

Bacia do Solimões

Um santuário ecológico com a maior reserva provada de gás natural do país e que produz óleo leve com a melhor qualidade do mercado. Nesse cenário, a Petrobras encarou o desafio de explorar a produzir petróleo com segurança em plena floresta amazônica, respeitando o meio ambiente e as populações ribeirinhas.

Localizada a 650 quilômetros a sudoeste de Manaus-AM, a província petrolífera de Urucu, em Coari, é referência mundial de convivência harmoniosa entre a atividade de exploração e produção e o meio ambiente.

Para vencer o desafio de atuar nessa região, a Petrobras seguiu um conjunto de diretrizes relacionadas à proteção da biodiversidade, a ecoeficiência das atividades e operações, ao controle de contingências e à interface social, econômica e cultural das atividades de exploração e produção de óleo e gás na Amazônia, as quais incluem todo o suporte  logístico necessário, como transporte aéreo, terrestre e fluvial, suprimento e infra-estrutura.

Fonte: Petrobras