Brasil Offshore 2005

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Fernandez: “A feira está crescendo com Macaé"


De 2001 – ano da 1ª Brasil Offshore – aos dias atuais, a Petrobras aumentou consideravelmente a produção de petróleo na Bacia de Campos, que hoje é de 1.500.000 barris/dia (um incremento da ordem de 45%) e Macaé acompanhou a onda, registrando crescimento vertiginoso.

Para o gerente de Comunicação Empresarial da estatal petrolíferaa na Bacia de Campos, Gilberto Puig Maldonado, o fato trouxe coisas boas, mas também ruins.

Segundo Puig, a cidade ficou mais estruturada, comércio e serviços começaram a corresponder à demanda. Por outro lado, ocorreram ocupações de áreas de preservação ambiental e em outros locais de forma desordenada.

“É natural em um país como o nosso, com grandes contingentes da população vivendo abaixo da linha de pobreza, e isso também aumenta as responsabilidades do poder público, das empresas e da imprensa, no sentido de vislumbrar alternativas para qualificar e incluir essa parcela da população. Esse é o grande desafio de Macaé, pois a perspectiva de médio e longo prazo ainda é muito grande e, conseqüentemente, os desafios vão aumentando”.

Na avaliação de Puig, a Feira Brasil Offshore é um reflexo de todo esse desenvolvimento, ressaltando que a Prefeitura criou uma boa estrutura para recepcionar eventos dessa natureza. “O Macaé Centro é a maior demonstração disso, bem como a Linha Azul, a reurbanização da orla. Mas a cidade precisa também de um moderno sistema de transporte, que ainda é de quarto mundo”, diz.

O vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Ricardo Maranhão, comunga com as preocupações de Gilberto Puig. Segundo Maranhão, Macaé está sempre o surpreendendo. “Há mais de um ano que não vinha a cidade e senti agora uma enorme diferença. Macaé apresenta sinais de crescimento extraordinário na construção civil, na rede hoteleira, nas obras públicas, mas é preciso que esse crescimento chegue ao homem comum, ao morador da periferia. É um problema não só de Macaé, mas de todo o País, mas aqui se agrava porque o custo de vida é caro, embora as oportunidades sejam maiores’.

Fonte: SeCom - Macaé