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Campista: vamos implantar o maior plano de saneamento básico do município


Um grupo de animadores culturais e fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil fechou a programação do Dia Mundial das Águas na manhã desta terça-feira, 22, com panfletagem no Centro da cidade. Com a campanha “De Olho na Água” para a revitalização dos recursos hídricos do município, a Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil elaborou uma programação que foi aberta pelo prefeito Carlos Alberto Campista, no auditório Edgar Coelho dos Santos, na sede da prefeitura.
 
Além do prefeito, o evento contou com a explanação dos secretários de Meio Ambiente, Sidney Salgado; de Obras, José Luis Puglia e do gerente de Infra-estrutura, Sérgio Mansur, sobre a política municipal de revitalização dos recursos hídricos e dos projetos de macro e microdrenagem que envolvem a construção da estação de tratamento de esgoto da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul (Guarus).
 
A proposta de recuperação dos recursos hídricos vai começar com investimento no Parque São Mateus e vai ser trabalhada dentro do conceito de Bairro Modelo, com a diferença básica de contar não só com galerias pluviais, como também com rede de esgoto.  Para isso, a Prefeitura de Campos, via Fundecam, vai emprestar R$ 5 milhões à Concessionária Águas do Paraíba para desenvolver o projeto da construção da estação de tratamento de esgoto da margem esquerda.
 
“Será o maior plano de saneamento básico do município”, declarou o prefeito ressaltando que a maior preocupação do grupo que está à frente desse projeto é torná-lo ambientalmente correto.
 
“De Olho na Água” — Por ser uma planície, o município acaba sendo uma região de difícil drenagem e, por isso, a Prefeitura de Campos tem que promover algumas ações para evitar que, nos períodos de chuvas e cheias do rio, haja alagamento de várias partes do município, principalmente nas áreas periféricas.
 
Dentre as ações, a Secretaria de Meio Ambiente desenvolveu o Programa De Olho na Água, que segundo o secretário Sidney Salgado, contempla ações de drenagem, monitora a quantidade de água em vários pontos do município e estuda a viabilização de recuperação de margens de rios e canais.
 
Segundo o gerente de Infra-estrutura, Sérgio Mansur, apesar da preocupação em fazer galerias pluviais, o fato de não ter um planejamento com visão macro das possibilidades de escoamento, essas galerias não têm onde escoar suas águas num período crítico.

“Já identificamos os canais que vão servir de receptores. Ao todo, serão 13 canais”, informou o gerente. Ele lembrou que no município existem 29 pontos críticos que precisam ser solucionados pelos planos de macro e microdrenagem.

Fonte: Sofia Vecce