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Fundecam investiu R$ 50 milhões em 36 novos projetos industriais


Dentro da política de incentivo ao desenvolvimento econômico da região, a Prefeitura de Campos tem o Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam) como carro-chefe dessa proposta. Voltado para projetos basicamente industriais, o Fundecam  existe há 30 meses e já financiou 36 projetos, gerando 2.500 empregos diretos.
 
Segundo o presidente do Fundecam, Lucas Vieira, o fundo já desembolsou R$ 50 milhões, num total de investimentos que atingiu R$ 78 milhões no município, aplicados pelas novas empresas nesse período.  “Para este ano já estão em estudos mais 14 novas propostas”, diz.
 
Com o objetivo de mudar o perfil econômico do município, a Prefeitura de Campos financia os projetos utilizando recursos dos royalties. “O empresário tem carência de até um ano para começar a pagar e o financiamento pode ser pago em até cinco anos, com juros de 6% ao ano sem correção”, explica Lucas, ressaltando que se o empresário fizer o pagamento em dia e cumprir todo o cronograma de obras e empregos constante na proposta, ele recebe os juros de volta no final do contrato.
 
Lucas Vieira diz observa que, uma vez apresentado, o projeto passa pela apreciação do conselho gestor, formado por representantes da Companhia de Desenvolvimento de Campos (Codemca), da Assessoria Especial da Prefeitura, do Controle Geral  e das secretarias de  Indústria, Comércio e Turismo (Sicomtur) e Agricultura. “Além de avaliar a viabilidade financeira, os gestores julgam a importância no desenvolvimento do município, com foco na geração de empregos.”
 
O Fundecam começou suas atividades com um orçamento de R$ 7 milhões e para 2005 o fundo vai contar com cerca de R$ 30 milhões para o financiamento de novos projetos. De acordo com Lucas, além de financiar os projetos de novas indústrias, o Fundecam é, principalmente, uma reserva de recursos que o município terá quando os royalties não existirem mais, devido ao esgotamento das reservas petrolíferas.
 
“O Fundecam foi uma excelente proposta de solução para o município, que hoje conta com o dinheiro dos royalties. É a alavanca da economia para quando, no futuro, não houver mais petróleo. Quando esse bem acabar, nós teremos indústrias e vários outros setores da economia em pleno funcionamento, garantindo o crescimento ascendente do município”, afirma.

Fonte: Sofia Vecce