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Prefeitura vai construir 450 casas para moradores em área de risco


O Governo Carlos Alberto Campista está priorizando o atendimento às famílias que moram em áreas de risco e foram vítimas de enchentes em anos anteriores para acabar, definitivamente, com um problema que vem se arrastando há anos, fazendo com que as famílias tenham que se deslocar de suas casas para fugir da água. Para este ano, está prevista a construção de 400 a 450 casas, que serão construídas para atender às famílias que moram nas localidades de Três Vendas, Ilha do Cunha, Ururaí, Chatuba do Lebret, Aldeia e Parque Prazeres, consideradas emergenciais, dentro do plano diretor de habitação.

Algumas áreas já foram desapropriadas pela prefeitura, como a do Parque Calabouço, atrás do Hospital Geral de Guarus, na BR-101, próximo ao antigo Thermas Acquamerican e no Parque Esplanada, locais onde o trabalho deverá começar, por já haver local para construir, de acordo com informação do gerente de Infraestrutura, Sérgio Mansur.

O secretário de Promoção Social, Adão Faria, adiantou que, de acordo com o levantamento feito pela secretaria, deverão ser construídas 28 casas para as famílias atingidas pela chuva na localidade de Três Vendas; 16 para a Ilha do Cunha, que já tem área desapropriada no Parque Esplanada; 80 para Ururaí e 40 para o Parque Prazeres, que serão construídas no Calabouço, atrás do Hospital Geral de Guarus (HGG), além da Chatuba do Lebret. Para esta comunidade, as casas serão construídas na Aldeia. Na localidade da Tapera, uma área está sendo desapropriada pela prefeitura.
 
Adão Faria explicou que o levantamento feito pela secretaria incluiu as 104 famílias que ficaram desabrigadas em conseqüência das chuvas, e que são beneficiadas pela prefeitura, através do programa de aluguel social.

“Vamos fazer um trabalho em conjunto com a secretaria de Obras e com a Empresa Municipal de Habitação (Emhab), que estão preparando o projeto com os valores”, ressalta Adão.
Ele informa que, se for preciso, para agilizar o processo, será feito o mutirão social com mão-de-obra da comunidade e toda a infraestrutura da prefeitura, que também vai buscar parcerias. A previsão do secretário é que ainda neste semestre a construção das casas comece, para que, no próximo ano, as famílias não tenham o mesmo problema.
Bairros - Segundo Mansur, o projeto da planta das casas está sendo desenvolvido em conjunto entre a Secretaria de Obras e o Instituto de Planejamento Urbano de Campos (Ipucam). Ele adiantou que, além de contar com três quartos, uma das exigências do prefeito, as casas poderão ser ampliadas pelas famílias.

Mansur disse que, além de contar com toda infraestrutura, como água e esgoto, serão construídos, também, posto médico e creche, dentro do novo padrão estabelecido pela prefeitura. “A novidade é que todos os bairros terão Centros de Geração de Renda, dando aos moradores a oportunidade de iniciar atividades perto de casa”, informou o gerente.  
Drenagem – Dentro do plano diretor, algumas áreas também serão priorizadas para o projeto de macrodrenagem, como o Novo Jockey, Campo do Madureira, no Jardim Carioca; Lagoa do Sapo, Parque São Matheus, Parque São Jorge e Lagoa das Pedras, entre outros.

Fonte: Liliane Barreto