Para presidente da CDRJ, setor naval foi sucateado nos últimos dez anos
"O setor naval brasileiro foi sucateado nos últimos dez anos, diferente do crescimento registrado pelo segmento entre o final da década de 70 e meados dos anos 80, quando o Brasil ocupou o segundo lugar no ranking mundial da construção de embarcações." A afirmação é do diretor presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Antônio Carlos Soares, em sua participação, na solenidade de abertura da NavalShore 2004.
Segundo ele, a Medida Provisória nº 177 representa "uma luz no fim do túnel para o setor", trazendo importantes alterações à legislação do Fundo da Marinha Mercante (FMM). De acordo com Soares, alguns fatos como a MP, mostram claramente o comprometimento do Presidente Lula com a construção naval no País. No ano passado, o segmento recebeu 160% a mais em recursos do que o volume aplicado pelo Governo Federal em 2002. Foram R$ 640 milhões em 2003 contra R$ 250 milhões no ano anterior.
A CDRJ, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, sedia a Navalshore 2004, que vai até o próximo dia 30 de junho, no Armazém 6 do Porto do Rio de Janeiro. A feira reúne estaleiros, empresas de navegação, fabricantes de produtos e prestadores de serviços para navios e plataformas de petróleo, além de representantes públicos e entidades sindicais e classistas. Paralelamente ao evento, acontece uma ampla conferência sobre o rumo dos setores naval e mercante no País.
Fonte: Welva Borges