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Brasil Offshore provoca mobilização regional das empresas


A grande mudança no cenário da cidade e do estado, impulsionada pela explosão de crescimento da exploração de petróleo, cada vez mais tem apresentado novas fases e desdobramentos.
  
No início, quando a atividade era exercida apenas com mão de obra importada e somente postos de trabalho sem qualificação eram disponibilizados para os nacionais, o mercado local passou longo tempo sem perceber a revolução que se aproximava, e insistiu em manter uma cultura voltada para o pequeno consumo local e o turismo.
 
Só após anos de desencontros entre oferta e procura é que a estrutura econômica  da cidade começou a perceber que o novo consumidor não era um simples turista. Grande parte era itinerante sim, mas  turista não.
 
Com isso a cidade passou a viver uma estranha corrida contra o tempo em que a sociedade organizada lentamente foi estreitando seu relacionamento com seu "ilustre morador", a Petrobrás, que durante anos a  Macaé  "pensou" ser apenas mais um turista.
 
Nos últimos anos, os diversos segmentos começaram a se movimentar e caminham para ações coordenadas de modo a atender esta singular realidade:
Macaé é um pólo de desenvolvimento de projeção mundial.
Macaé é um fato consumado.

As estruturas que aqui aportam são definitivas e agora nos resta  trabalhar  para que este grande  mercado se organize e sobreviva a era do petróleo.
 
No momento a região passa pelo primeiro grande realinhamento movido pela Brasil Off Shore, que marca a inclusão definitiva do evento no cenário mundial.
 
Foi gerado um movimento regional das empresas que, mediante o aporte maciço da tecnologia estrangeira e a nova política de contratações da Petrobrás, voltam-se para a quarterização oferecendo apoio e suporte às grandes marcas que chegam.
 
Essa realidade atraiu outros segmentos que vem interagir com as empresas locais em fase de adaptação. Exemplo é a SUPPORT Operadora de Serviços (Rio), trazendo sua experiência em contratações internacionais e captação de tecnologia, formando a marca MKS SUPPORT, e apresentando-se como "Facilitadora" da serviços e produtos na Bacia de Campos
 
Empresas locais como, a própria MKS, Petroenge, Renavi, e outras,  já se apresentam com esse novo perfil, procurando não cometer os erros do passado quando consideramos os novos "moradores" como turistas e demoramos a entender e formatar nosso relacionamento com eles.

Fonte: Jader Christo - GEPS