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Exportação de hidrogênio atrai plano de investimento de US$ 5 bi para o Ceará


Exportação de hidrogênio atrai plano de investimento de US$ 5 bi para o Ceará Exportação de hidrogênio atrai plano de investimento de US$ 5 bi para o Ceará

O Ceará se prepara para receber a maior usina de hidrogênio verde do mundo. Com investimentos de 5,4 bilhões de dólares, o projeto Base One da Enegix Energy quer produzir mais de 600 mil toneladas de hidrogênio verde anualmente a partir de 3,4GW de energia renovável firme.

A ideia, segundo a empresa, é transformar o Ceará em um importante exportador do combustível – o Porto do Pecém foi escolhido não apenas pela infraestrutura, mas pelo acesso às quantidades necessárias de água.

A expectativa é que o projeto leve de três a quatro anos para ser construído, mas a operação pode começar um pouco antes da conclusão.

“A construção, no nosso caso, é relativamente simples porque nosso sistema é modular. Os módulos já vêm prontos. Então, podemos iniciar a operação antes da construção completa (…) Poderemos ter operação completa em três anos após o início da construção”, explica Marco Stacke, diretor de operações da Enegix.

A empresa contratou 4,5 GW de energia eólica e 3,5 GW de solar fotovoltaica para o projeto.

Segundo o executivo, será possível levar hidrogênio verde para lugares onde a eletricidade, especialmente a renovável, não está disponível ou é muito cara.

“Nós podemos transformar o hidrogênio em energia e vender para o grid. Podemos vender nosso hidrogênio tanto como energia, como combustível”, diz.

Potencial energético
Para Wesley Cooke, CEO e fundador da Enegix, o Ceará tem uma das melhores condições de vento do mundo para eólicas offshore e isso eleva o potencial de expansão do projeto Base One em mais de 100 GW para atender a demanda global.

“Planejamos criar um novo modelo de energia sustentável para a população mundial em rápido crescimento, reduzindo a dependência e os custos do usuário final em fontes de combustível emissoras de carbono, como o diesel”, afirma o CEO.

Já o estado aposta também no potencial solar.

“A solar praticamente vai igualar com a eólica nos próximos três anos.  Com autorização, temos 1400 MW de eólica e 5400 MW de solar, então o potencial solar é bem maior do que o de eólica”, explica Roseane Medeiros, secretária executiva da Indústria, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet).

Há 2,3 GW de eólica e 0,2 GW de solar em operação no estado, e outros 0,3 GW de eólica e 2,2 GW de solar em implantação.

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Fonte: EP BR