Notícias

Ações da Petrobras sobem 12% após derrocada


Ações da Petrobras sobem 12% após derrocada da véspera Ações da Petrobras sobem 12% após derrocada da véspera

Mais uma vez, o destaque da Bolsa ficou para as ações da Petrobras, que saltou mais de 12% na sessão desta terça-feira (23/02), recuperando-se em parte da forte queda da véspera, quando registrou baixa de cerca de 20%. Em duas sessões, entre sexta e segunda-feira, a estatal de petróleo perdeu R$ 102 bilhões de valor de mercado, em um movimento considerado exagerado pelo UBS.

No radar da companhia, o Conselho de administração da Petrobras se reuniu para examinar pedido do governo de realização de Assembleia Geral Extraordinária para discutir os próximos passos da companhia, com destaque para a troca de CEO.

O Conselho de administração da Petrobras se reúniu na terça-feira para examinar pedido do governo de realização de Assembleia Geral Extraordinária para discutir os próximos passos da companhia, após o presidente Jair Bolsonaro indicar o general da reserva Joaquim Luna e Silva, diretor-geral da Itaipu Binacional, para ocupar o cargo de presidente da estatal. Na véspera, os papéis caíram cerca de 20%, na pior queda desde 9 de março de 2020, em meio aos sinais de maior intervenção estatal na empresa.

Em entrevista à GloboNews, Marcelo Mesquita, membro do conselho de administração da Petrobras, disse não acreditar numa renúncia coletiva do colegiado, em protesto à interferência do presidente Jair Bolsonaro na troca do comando da estatal. Segundo o Credit Suisse, a notícia é positiva, já que uma disrupção no Conselho poderia enfraquecer os mecanismos de governança da companhia e abrir mais espaço para interferências.

Vale destacar que, na noite da véspera, o relator da Lei de Responsabilidade das Estatais no Senado, o senador Tasso Jereissati enviou carta aos conselheiros da Petrobras e ao presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, para alertar que a troca de comando da companhia feita pelo presidente Jair Bolsonaro está em desacordo com a legislação aprovada em 2016. Na carta, o senador tucano manifesta preocupação com a decisão do presidente e diz que a decisão de Bolsonaro não visa o interesse da empresa. Veja mais clicando aqui.

Na segunda-feira, os mercados reagiram negativamente à troca do comando da Petrobras de Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Luna e Silva, anunciada no final da semana anterior pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os papéis preferenciais da estatal desabaram 21,5%, enquanto as ações ordinárias despencaram 20,5%. O Ibovespa caiu 4,9%.

A desvalorização da Petrobras ultrapassou a marca de R$ 100 bilhões em dois pregões.

Faça bons negócios com a Petrobras.

Treinamento Gestão do Contrato com a Petrobras EAD - Exclusivo

Excelente oportunidade para conhecer nosso treinamento EAD Gestão do Contrato com a Petrobras, e evitar prejuízos na relação contratual com a empresa.

Click aqui e saiba mais: https://lnkd.in/eKATDTc

Fonte: Money Times