P-71 chega a Aracruz para gerar seis mil empregos
O casco da FPSO da Petrobras foi construído na China e terá a instalação dos módulos e a integração feitas no Estaleiro Jurong. Foto: Divulgação
Com a chegada do casco da plataforma P-71 da Petrobras no último dia 15 ao Estaleiro Jurong, em Aracruz, vindo rebocado da China, as obras de integração e montagem dos módulos irão gerar cerca de seis mil empregos no estaleiro e nas empresas terceirizadas, sendo dois mil diretos e quatro mil indiretos.
O cronograma da montagem dos módulos da plataforma de petróleo do tipo FPSO, como é chamado o conjunto de equipamentos e válvulas responsáveis pela operação da P-71, já está sendo preparando para o início das obras. Segundo o gerente de Petróleo e Gás da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Durval Vieira de Freitas, a construção vai durar até dois anos e seis meses: “é como construir um prédio; não é uma construção contínua, são cargos temporários”, observa.
Durval relata que, “com base na construção da última plataforma pelo Jurong, a P-68, essa é a quantidade de contratações. Aquela obra fez a empresa chegar a seis mil empregados, e hoje o Jurong tem em torno de três mil. Essa nova demanda deve fazer com que ela volte a ter seis mil”. O gerente da Findes disse que as contratações serão realizadas por meio do Sine de Aracruz, mas não soube informar quando elas começarão. Segundo ele, haverá vagas para 30 diferentes funções, entre elas mecânico montador, soldador, caldeireiro, eletricista, pintor industrial e ajustador.
A P-71 será destinada ao Campo de Sururu, na Bacia de Santos, no Sul Rio de Janeiro.
Estima-se que as atividades no estaleiro devem durar aproximadamente um ano e meio. A FPSO (sigla em inglês de unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) – capaz de explorar, armazenar e escoar a produção – deixou em dezembro o estaleiro CIMC Raffles, na China.
A P-71 é a sexta plataforma da série Replicantes, projetada para operar no pré-sal, com capacidade de 150 mil barris de petróleo por dia e de compressão de gás de 6 milhões de m³/dia. No Jurong, além do término da construção de nove módulos, também serão integrados e comissionados outros 19 módulos ao casco. Estas atividades têm previsão de conclusão no segundo semestre de 2021.
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Fonte: Folha do Litoral