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Privatização da Petrobras não está no radar do governo, diz presidente da companhia


Privatização da Petrobras não está no radar do governo, diz presidente da companhia Privatização da Petrobras não está no radar do governo, diz presidente da companhia

Em teleconferência promovida pela Genial Investimentos, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que a privatização da empresa não está no radar do governo. Ele reiterou, no entanto, que continua em curso o programa de venda de ativos e subsidiárias.

Em alguns casos, unidades serão fechadas, como aconteceu com a Araucária Nitrogenados (Ansa), no início deste ano.

A participação da estatal na Braskem deve ser vendida até o fim do ano. A companhia petroleira é sócia da Odebrecht na petroquímica.

Relação com a China

Segundo Castello Branco, a relação da Petrobras com a China “não poderia ser melhor”. De acordo com o executivo, não há interferência política nos acordos comerciais firmados entre os dois países.

A China é atualmente um dos principais compradores de petróleo e derivados da Petrobras e também um dos que detém o maior número de contratos de construção de plataformas para a estatal.

O crescimento das exportações para a Ásia tem sustentado a receita da companhia. Com isso, a alta do dólar tem sido favorável à companhia, de acordo com o executivo.

Preço do petróleo

A Petrobras projeta uma recuperação gradual do preço do petróleo nos próximos cinco anos, até chegar a US$ 50 por barril na média anual. Para este ano, a cotação projetada é de US$ 25 por barril, segundo o presidente da companhia.

Enquanto o preço da commodity se mantém em patamar mais baixo, a companhia revê o seu portfólio de projetos. Alguns deles devem ser readequados para que sejam viáveis neste período de crise. Outros serão suspensos e outros, definitivamente cancelados. O executivo enfatizou, porém, que não pretende alavancar a empresa para manter os investimentos.

Castello Branco disse ainda esperar a retomada de medidas de desalavancagem no ano que vem, mas isso dependerá do cenário global, principalmente se haverá uma segunda onda de contaminação pelo coronavírus. Por enquanto a meta se mantém em endividamento médio anual de US$ 87 bilhões no curto prazo e de US$ 60 bilhões no longo prazo.

O presidente da companhia petroleira enfatizou ainda que vê sinais tênues de recuperação das economias. “Uma das alavancas de crescimento da China são as exportações. Mas a demanda dos clientes ainda está fraca. Embora seja um desempenho melhor (do que há alguns meses), a melhora é muito pouco substancial. Nós da Petrobras procuramos trabalhar num pior cenário possível”, afirmou o presidente da estatal.

O setor de petróleo e gás segue operando, e contratando.

As empresas continuam realizando negócios, retomando rapidamente o crescimento.

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Fonte: Estadão Conteúdo