O que esperar do petróleo agora?
O petróleo, que chegou a US$ 70 durante a semana de conflito entre EUA e Irã, abriu a semana em queda, com o tipo Brent cotado a US$ 64. Mas o governo atual continua sem saber como lidar com a volatilidade no preço do barril, como se viu nos últimos dias.
A gestão atual ficou dividida entre os liberais e o grupo que defende algum mecanismo para atenuar as altas nos preços. A ideia de criar um subsídio não faz muito sentido. O presidente Jair Bolsonaro sugeriu que estados reduzam o ICMS sobre os combustíveis. Seria uma escolha econômica equivocada. Os governadores estão com dificuldade para pagar as despesas com Saúde e Educação e teriam que subsidiar os combustíveis fósseis. O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, explicou que uma sugestão é cobrar um tributo fixo sobre o litro do combustível. Hoje se recolhe uma alíquota. A ideia de um fundo também é pensada. Os recursos seriam arrecadados quando o preço do combustível estivesse em queda, para serem usados no momento de alta dos preços. Mas não há engenharia financeira que resolva. O preço é delicado e afeta muito a vida das pessoas, em plena era das emergências climáticas.
O programa relembra a história do petróleo desde o primeiro choque de preços, na década de 1970. Era uma época em que o Brasil importava 80% do petróleo que consumia, não tinha reservas e ainda precisava importar alimentos. Faltavam recursos. Por isso, os choques no começo e no fim dos anos 1970 foram dramáticos e mudaram a história do país.
A memória daqueles tempos é traumática. A cada conflito no Golfo Pérsico a lembrança daquelas crises volta. Mas hoje os EUA são os maiores produtores do mundo. O mercado está menos dependente do petróleo do Oriente Médio. A geopolítica mudou e o Brasil também está produzindo mais.
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Fonte: O Globo