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Comperj agora será licenciado pelo governo do Rio


Comperj agora será licenciado pelo governo do Rio Comperj agora será licenciado pelo governo do Rio

Acordo entre Ibama e Inea vale por 10 anos e prevê licenciamento ambiental do projeto, instalação e operação bem como de eventuais alterações de características técnicas
 
As mudanças que podem ser feitas pela Petrobras no projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro agora serão licenciadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental do estado do Rio de Janeiro, e não mais pelo Ibama. A mudança faz parte de um acordo de cooperação cooperação técnica fechado entre os dois órgãos ambientais e que tem validade de 10 anos.

O acordo prevê que o Inea será responsável pelo licenciamento ambiental do projeto, instalação e operação bem como de eventuais alterações de características técnicas. O órgão ambiental do Rio de Janeiro é presidido por  Claudio Barcelos Dutra.

Em junho, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, confirmou que a companhia estuda construir uma termelétrica a gás no Comperj, durante audiência na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara. A conclusão do estudo para a viabilidade de uma joint-venture com a CNPC, estatal chinesa, está previsto para setembro. A CNPC é sócia da Petrobras no campo de Mero, na Bacia de Santos, e também negocia com a Petrobras a entrada nos campos de Marlim, na Bacia de Campos.

“Estamos estudando uma ideia de construção de uma grande termelétrica a gás a partir do Comperj paralelamente ao memorando de entendimentos com a CNPC”, afirmou Castello Branco.

A Petrobras contratou o consórcio Shandong Kerui e Método Potencial a retomada das obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Comperj, em Itaboraí, no Rio de Janeiro. O contrato é avaliado em cerca de R$ 2 bilhões. A meta é que a unidade esteja operacional até 2020, com capacidade para processar até 21 milhões de m3 por dia de gás natural.

A retomada do projeto é fundamental para a Petrobras, que precisa da UPGN para poder escoar o gás natural que será produzido em Mero e em outros campos do pré-sal da Bacia de Santos, que já é a maior produtora de gás natural do país.

Mas o contrato também tem peso político e social. A retomada da obra do Comperj é um pleito antigo de deputados, prefeitos e vereadores de municípios do entorno.

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Fonte: EP BR