O que está em jogo
A arrecadação de royalties no Brasil pode atingir R$ 35,2 bilhões em 2023 – um crescimento de mais 30% em cinco anos. A ANP lançou na sexta-feira, 17/05, um simulador que considera projeções de produção, câmbio e preço do petróleo Brent. Os dados de preço do petróleo são da U.S. Energy Information Administration (EIA), dos EUA; o câmbio é do Sistema Expectativas de Mercado do Banco Central...

...mas a curva de produção é da própria ANP, que consolida os Programas Anuais de Produção (PPAs), entregues todos os anos pelas petroleiras com a previsão para curva futura de produção de petróleo e gás natural em um período de cinco anos. Mais do que uma projeção exata da arrecadação, o simulador reflete a expectativa de crescimento expressivo na produção nacional de petróleo e gás natural no período.

-- E ainda tem o "óleo novo", já que os PPPa são atualizados anualmente ou quando há revisão de planos de desenvolvimento ou elaboração de novos, com avanço de projetos exploratórios.

-- A própria agência faz o alerta: "em função das incertezas inerentes a estas variáveis, não há qualquer garantia de efetivação das estimativas ao longo do período simulado". A EIA estima o Brent em US$ 67 até 2023 e a expectativa de mercado para o câmbio varia de 3,77 a 3,9 no período.

O simulador pode acessado na página da ANP

Falando em royalties
Deputados e Senadores da Frente Parlamentar em Defesa dos Municípios Produtores de Petróleo – no caso, todos do Rio de Janeiro – desembarcam hoje a tarde na ANP para reunião com o diretor-geral da agência, Décio Oddone, e o diretor Aurélio Amaral. A Frente Parlamentar é liderada por pelo deputado federal Wladimir Garotinho (PSD/RJ), filho de Anthony e Rosinha Garotinho.

-- Também estão previstas as presenças do deputado federal Hugo Leal (PSD/RJ); dos senadores senadores Romário (PODE/RJ); e Arolde de Oliveira (PSD/RJ); do deputado estadual Bruno Dauaire (PRP/RJ), representando a Alerj, e de Marcelo Mérida (presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro) e Karine Fragoso (gerente de Petróleo, Gás e Naval da FIRJAN e diretora geral da ONIP).

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Fonte: E&P BR