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Governo quer pagar US$ 9 bilhões para a Petrobras em acordo da cessão onerosa


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O governo Bolsonaro pretende pagar US$ 9 bilhões para a Petrobras no reajuste do contrato da cessão onerosa, afirmou o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB/PE), em entrevista ao Político, serviço exclusivo da epbr. O leilão do excedente da cessão onerosa, programado para o segundo semestre, será viabilizado a partir da revisão do contrato da Petrobras com União.

Um novo rateio
O senador Fernando Bezerra Coelho também antecipou que a participação dos estados e municípios nos resultados da produção no pré-sal está nos planos. Contudo, como já havia sido decidido, este debate não ocorrerá, de depender do governo, por meio do PLC 78/2018, como ocorreu no ano passado. O projeto está no Senado, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça, sob relatoria de Tasso Jereissati (PSDB/CE).

-- Na mesa, está um plano de divisão de recursos com os governadores e prefeitos por meio do Fundo Social do Pré-Sal. “O valor do fundo até o final do ano estará em mais ou menos R$ 26 bilhões, é o que estimam no Ministério da Economia. É dinheiro que está sendo acumulado e irá ficar no caixa, porque não pode ser investido no governo devido ao teto de gastos. Distribuí-lo com estados e municípios é a melhor forma para ajudá-los”, disse o senador.

Os detalhes dessa articulação foram publicados no Político. Para conhecer o serviço exclusivo da epbr, entre em contato.

Conto americano
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu durante discurso para empresários nos EUA que o governo Bolsonaro quer atrair capital internacional para o Brasil. Destacou, inclusive, o pré-sal e o leilão dos excedentes da cessão onerosa, apostando no interesse de empresas estrangeiras.

-- Ao longo da fala, Guedes citou diversas vezes o interesse de empresas da China, afirmando, contudo, que os EUA têm mais similaridades com o Brasil. "O presidente [Bolsonaro] ama os EUA, eu amo os EUA (...) vocês acreditam em Papai Noel, nós acreditamos. Eles [os chineses], não". Por fim, Guedes recorreu, em tom anedótico, a tentativa histórica de inconfidentes mineiros de angariar apoio dos EUA para uma guerra de independência contra Portugal, no fim do século XVIII, que não se concretizou. E, agora, afirmou Guedes, o Brasil está "convidando" os EUA de novo para uma parceria.

– Quando chegou a hora (...) eles [os revolucionários americanos] falaram: "veja, é muito difícil lutar contra os britânicos e não podemos lutar no continente ao mesmo tempo, então vemos vocês no futuro". Então [agora] no futuro, aqui estamos, convidando vocês de novo para uma parceria. Dessas vez estamos dançando com os chineses (...) eles são os nossos parceiros comerciais número 1 atualmente, o que é inacreditável, porque [Brasil e EUA], estamos tão próximos, somos complementares, muito parecidos, mas negociamos mais com os chineses.

-- Guedes falou durante cerca de 40 minutos no Brazil Day em Washington, evento para empresários promovido ontem, 18, com a comitiva presidencial, em viagem à capital dos EUA (vídeo). A influência dos revolucionários americanos sobre a Inconfidência Mineira é contata em O Livro de Tiradentes, coordenado pelo historiador Kenneth Maxwell, criador do Programa de Estudos Brasileiros da Universidade de Harvard.

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Fonte: E&P BR