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Para vice-presidente do CIESP, mudanças no setor de petróleo eram esperadas


Para vice-presidente do CIESP, mudanças no setor de petróleo eram esperadas Para vice-presidente do CIESP, mudanças no setor de petróleo eram esperadas

O mercado brasileiro de petróleo e gás está mudando: a Petrobras, a grande estatal brasileira do setor, "encolheu". Desde 2014, a empresa vem diminuindo investimentos e vendendo seus ativos. Com isso, quatro grandes companhias estrangeiras foram ampliando sua fatia no mercado de óleo e gás: hoje, Shell, Repsol Sinopec, Petrogal e TotalEnergies são responsáveis por 20% do mercado brasileiro. De acordo com a ANP, a agência governamental que regula o segmento, em abril de 2016 a estatal era responsável por 84% da produção nacional; em abril de 2021, essa fatia caiu 11 pontos percentuais, para 73%.

"A redução da presença da Petrobras é consequência direta dos problemas enfrentados na década passada", diz José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente do Ciesp e da Fiesp. "Agora, o fato de outras companhias terem aumentado seus investimentos, é muito bom; já que a Petrobras não tem os recursos necessários, quanto mais empresas investirem nesse segmento, melhor", diz Roriz.

Para ele, não devemos perder o momento de explorar os recursos naturais de petróleo e gás no Brasil. "O gás é fundamental para reduzir o custo de energia no país e ambientalmente é muito adequado; além disso, temos de lembrar que o emprego na área de petróleo e gás é um emprego de boa qualidade, de excelentes salários", lembra Roriz, para quem, combinado com o investimento no setor, há sempre um fator importante, de desenvolvimento tecnológico. O industrial conhece muito bem o setor, no qual trabalhou por mais de 25 anos.

Em um determinado momento depois de 2014, o endividamento da Petrobras explodiu, ultrapassando a marca de US﹩ 100 bilhões. A empresa passou então a reduzir seus investimentos e diminuiu a procura por novas reservas. Entre 2014 e 2018, a Petrobras investiu US﹩ 237 bilhões; de 2021 a 2025, a previsão é de um valor em torno de US﹩ 55 bi.

Ao mesmo tempo, foram vendidos campos terrestres e no mar. Esse movimento combinado explica o crescimento das concorrentes -que junto com a estatal têm se dedicado a explorar as grandes reservas em águas profundas e ultraprofundas, incluindo o pré-sal.

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Fonte: Gabriel Dietrich - GBR