A indústria automobilística produz cada vez mais carros potentes e para isso, se preocupam também com a segurança dos condutores, daí a necessidade de produzir veículos seguros. Agora em janeiro, época que a maioria das pessoas estão de férias, o motorista deve ficar atento, afinal de contas, fazendo sua parte, muitos acidentes podem ser evitados.

As campanhas de prevenção de acidentes e multas, têm reduzido as ocorrências nas estradas. Antes de mais nada é necessária a conscientização de grande parte das pessoas. Estudos indicam que 85% dos acidentes nas estradas ocorrem por falha humanos, muitas vezes provocados pela ingestão de bebidas alcoólicas, velocidade incompatível, ultrapassagem indevida, desobediência à sinalização e má conservação dos veículos.

O cinto sub-abdominal e os de três pontos não devem ser colocados sobre o abdômen, mas abaixo dele, prendendo o quadril. A folga máxima sobre o abdômen é de dois dedos. Nos cintos diagonais e de três pontos a folga máxima no tórax deve ser de três dedos.
-As fitas do cinto não podem ficar torcidas.
- O encosto do banco não pode estar reclinado mais do que 125º, ou seja, 35º para trás em relação à vertical, evitando um possível sufocamento.
- As crianças devem ser transportadas no banco traseiro. Até os quatro anos, em cadeiras especiais presas pelo cinto de segurança do banco traseiro do veículo. A cadeira nunca deve ser presa ou encaixada no encosto do banco, que não é projetado para suportar essa carga em caso de impacto.
- Crianças entre 4 e 10 anos têm de ser transportadas no banco traseiro sentadas sobre uma almofada semi-rígida, utilizando o cinto de segurança. A altura da almofada deve evitar, no caso do cinto sub-abdominal, que a fita fique sobre a barriga e no caso do cinto de três pontos, para evitar que ele fique sobre o pescoço.
- Crianças acima de 10 anos, com altura mínima de 1 ,50m, podem viajar no banco da frente, utilizando o cinto de três pontos. Caso o cinto passe próximo ao pescoço, a criança deve utilizar uma almofada semi-rígida para sentar e eliminar o problema.
Sob chuva e em situações de neblina, a atenção do motorista deve ser ainda maior, já que pista escorregadia e menor visibilidade dificultam as condições de dirigibilidade, por isso alguns cuidados são fundamentais: não hesite em reduzir a velocidade, não freie bruscamente, se seu carro não possui desembaçador, abra frestas nas janelas, use luz baixa mesmo durante o dia, se for noite, direcione a visão para a faixa branca lateral do acostamento, pois a eficácia dos faróis diminui e os faróis dos veículos que vem em sentido contrário prejudicam a visibilidade.

Recomendamos não fazer ultrapassagens sob neblina ou nevoeiro. Parar na pista, em hipótese alguma! Ao estacionar em lugar seguro, ligue o pisca-alerta, mas nunca com o carro em movimento, já que sua finalidade é advertir aos demais motoristas que o veículo está parado. Com relação ao carro, há uma série de itens que devem ser verificados:

1)  Freios: veja se ao frear, o veículo não deriva para os lados
2)  Faróis: não esqueça de regulá-los e cheque todas as lanternas.
3)  Pneus: troque os carecas e regule a pressão
4)  Correias: a quebra poderá causar até o empenamento das válvulas.
5)  Cabos de Velas e Velas: o ideal é verificar esses tens a cada 30.000km, não só antes de viajar.
5)  Verifique as luzes de sinalização externa, principalmente as do freio e das setas.
6)  Não esqueça de balancear rodas e alinhar direção.
7)  Cheque o nível de: óleo de freios, óleo de motor, água de refrigeração do motor, água no 
     lavador de pára-brisa.
8)  Verifique o funcionamento das palhetas do limpador do pára-brisa.
9) Verifique as condições do tempo, estrada trânsito, veículo e do próprio motorista.

     Boa viagem  !!!!