Uma importante iniciativa ambiental é o projeto de Gerenciamento Costeiro para a Implantação de Recifes Artificiais e Atratores de Pesca, que visa contribuir para o aumento, a preservação e a fixação da fauna marinha na região.

Com esse projeto, a Petrobras beneficia a comunidade pesqueira, colaborando para o desenvolvimento sócio-econômico dos municípios do Norte Fluminense através de uma ação de efeitos sustentáveis. Isto porque na região milhares de famílias dependem da pesca como único meio de sobrevivência e o projeto dará condições para o incremento da renda familiar, evitando que os pescadores se arrisquem a pescar em alto mar, perto das plataformas em operação na Bacia de Campos.

Além disso, a Petrobras dará utilização mais nobre aos materiais considerados insersíveis que passam a ser reutilizados nas estruturas artificiais para a procriação de espécies marinhas.

Primórdios: O projeto iniciou-se em abril de 202, com a assinatura de convênios entre a Petrobras e a Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, o Comando da Autoridade Marítima, Ibama e a Federação dos Pescadores do Estado do Rio de Janeiro também são parceiros da iniciativa.

O trabalho inicial constou de levantamento biológico e geológico da área de instalação dos recifes artificiais, o que incluiu batimetria de precisão, varredura com sonar, coleta de amostras da epifauna e testes de resistência do solo marinho, acompanhado de pesquisa sócio-econômica nas comunidades envolvidas, entre outras ações. Rio das Ostras e Cabo Frio, locais escolhidos após pesquisa de levantamento do solo submarino, receberão estas construções que ficarão submersas em uma lâmina d’água de aproximadamente 30 metros.

O trabalho de monitoramento, que será feito durante 24 meses, vai oferecer subsídio para o estudo comparativo entre as estruturas artificiais e as formações naturais similares, avaliando os fatores referentes à produtividade e às relações ecológicas em cada localidade.

Fonte: Petrobras