Bacia de Campos

Empresa Cidadã

Ecolagoas



Para conduzir com afinco e precisão projetos ambientais, a Petrobras realiza monitoramentos ambientais, que além de subsidiarem estudos de impacto ambiental, resultam em benefícios pra a própria sociedade, produzindo conhecimento científico e fornecendo dados sobre as condições naturais da região e dos ecossistemas envolvidos. Um importante projeto é o Ecolagoas. O Estudo e Monitoramento de Lagoas Costeiras do Norte Fluminense, que nasceu em 1992, através de convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e que desde então tem sido sucessivamente renovado.


 

Os conhecimentos produzidos pelo Ecolagoas são repassados à sociedade em forma de educação ambiental e já possibilitaram o desdobramento do projeto em várias atividades, que visam também a preservação de importantes ecossistemas da região, como, por exemplo, o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Outra prova disso é o papel do projeto de capacitação de profissionais do ensino regular, na área de Ecologia, hoje disciplina obrigatória nos currículos escolares, tornando-os multiplicadores das práticas.

A coleta de dados sobre as lagoas costeiras ameaçadas de extinção baseou-se primeiramente na Lagoa de Imboassica, situada entre os municípios de Macaé e Rio das Ostras. Mas depois expandiu-se para outras lagoas do Norte Fluminense, pois o Ecolagoas também monitora as lagoas Cabiúnas e Comprida. É importante ressaltar que a própria existência legal do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, extensa área de restinga entre Macaé, Carapebus e Quissamã, pode ser creditada a continuidade do Ecolagoas.

Os primeiros passos desta sucessão de conquistas foi a criação do Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (Nupem), em 1994, que tem reconhecimento internacional na geração de conhecimentos científicos pioneiros e que hoje abriga uma média de 160 pessoas, entre pesquisadores e alunos. Em agosto de 2000 foi iniciado o projeto "Fazendo Jurubatiba uma Sala de Aula", que até 2002 já atendeu a mais de 1.600 crianças de públicas da região, bem como a professores de ensino fundamental e médio em mais de 15 municípios que já passam a ser multiplicadores dos conhecimentos.

Em 2002, além das crianças e professores, os pescadores artesanais passaram também a ser o público alvo da transferência de conhecimento, através da realização de cursos em cujo conteúdo são abordados a segurança no mar, os equipamentos essenciais à embarcação, primeiros socorros, noções de higiene e a proteção de espécies durante o defeso. O objetivo é possibilitar que eles exerçam suas atividades de forma segura e preservem as espécies da região, o que resulta em uma coexistência harmônica entre esta comunidade e a atividade petrolífera.

Fonte: Petrobras