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Petrobras e Statoil ampliam parceria para explorar petróleo e gás


A Petrobras e a estatal norueguesa Statoil assinaram, nesta terça, 30/08, um memorando de entendimento no qual as duas empresas se comprometem a avaliar oportunidades de parceria para aprofundar suas atuações estratégicas.

As companhias trabalharão para avançar em propostas para participação conjunta em futuras licitações na área de exploração. Isso dá continuidade à parceria que as empresas já têm no Brasil e no exterior, além de capturar valor por meio do uso de novas tecnologias de aumento de recuperação de petróleo e da simplificação de atividades operacionais. “Os resultados que já alcançamos nas nossas parcerias na área de exploração são prova de que a Petrobras é capaz de manter seus interesses estratégicos ao mesmo tempo em que encontra formas de contornar as evidentes restrições de capital nesse momento”, explicou Parente.
Atualmente, a Petrobras e a Statoil estão consorciadas em 13 blocos, em fase exploração ou de produção, sendo 10 no Brasil e 3 no exterior.

Outro ponto relevante deste memorando será o esforço conjunto para potencializar as competências técnicas das empresas, com o objetivo de elevar os volumes de óleo recuperável em campos maduros que já estão em operação nas bacias de Campos e Santos.
“Estamos avançando numa parceria estratégica que será vantajosa para as duas empresas. A Statoil tem índices bastante elevados de recuperação de óleo em seus campos em produção, por exemplo, e nós teremos acesso a essa tecnologia por meio de um parceiro, com ganhos evidentes para os dois lados.” afirma o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Por último, as duas companhias, que têm uma posição relevante na produção atual e futura de gás no Brasil, pretendem fazer um amplo diagnóstico do mercado de gás no País. O objetivo será otimizar o  aproveitamento do gás, incluindo infraestrutura e sua monetização, podendo ainda considerar investimentos conjuntos em projetos de escoamento e processamento, inclusive com a atração de novos parceiros.

O memorando assinado não tem cláusulas vinculantes, mas indica a intenção das duas empresas em trabalhar conjuntamente, em um horizonte de dois anos, para viabilizar esses projetos. Os valores envolvidos dependerão das negociações que serão feitas a partir da assinatura do documento.

Fonte: Petrobras